Sob o título de Santo Padre[1] (ou Santo Pai), Papa Francisco está previsto de visitar os EUA em Setembro de 2015. Assim, nós perguntamos: “Quem é o seu Santo Pai?” O relacionamento do cristão como o Santo Pai é fundamental, e dessa forma Jesus Cristo orou:”Pai Santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para[2] que eles sejam um, assim como nós”  Apenas aqueles que, somente pela graça de Deus, estão em Jesus Cristo, têm o direito e o privilégio de chamar o Santo Deus de Pai.  No entanto, o Vaticano não apenas ensina um evangelho diferente, como também alega, em seu web site, uma cadeia sucessiva de 266 “santo pais”, ou papas, de São Pedro ao Papa Francisco.

O Vaticano e o Papa são os grandes centros visíveis  da vida religiosa. A Roma papal desfruta de sua aparente preeminência mundial  e exerce um domínio autoritário sobre o pensamento político e religioso de milhões de pessoas. No entanto, o verdadeiro Reino de Deus no corpo espiritual de Cristo continua seu crescimento triunfante sob a direçao do Senhor Jesus Cristo através de seu Espírito Santo.

Longe dos holofotes do mundo e imperceptível como uma força internacional, a Igreja verdadeira permanece como o fato final da história da humanidade, ainda por ser totamente revelada na volta do Senhor. Destas duas entidades comtemporâneas, o Vaticano lamentavelmente tem, de acordo com a vontade revelada de Deus, se mostrado a mais  dominante, enquanto o Papa desempenha uma papel importante no palco da história mundial à medida que esta segue em direção ao retorno do Senhor Jesus Cristo.

É de grande importância examinar o contexto atual no qual a reinvidicação romana de  suposta soberania histórica e politica, e de autoridade sobre a Igreja estão sendo reafirmadas no cenário mundial. A regeneração agressiva do Islamismo ortodoxo em geral, e mais especificamente do ISIS, está chamando a atenção do mundo ocidental à necessidade de se considerar a religião como uma força que deve ser reconhecida politicamente.

Uma vez que os muçulmanos têm conhecimento da história de sua religião desde os tempos de Maomé, faz sentido que o Papado tenha reafirmado em 2015 sua alegação de que sua história religiosa é mais antiga e poderosa que a do Islamismo.

Além disso, o equilíbrio  do poder político mundial está mudando. Especialmente em tempos de tais mudanças, o Papado está pronto para apresentar o que parece ser uma estabilidade  instituída em meio à crescente desordem e  incerteza. Com a publicação, em 2015, de sua lista  de papas desde Pedro a Francisco, está incluída a alegação do papado de que este foi estabelecido por Deus. Está na hora de se esclarecer essa história.

O Começo da Lista Oficial dos Papas

No website do Vaticano, os quatro orimeiros supostos papas são os seguintes: [3]

 NOME PAPALCOMEÇO DO   PONTIFICADOFIM DO  PONTIFICADONOME SECULARLOCAL DE NASCIMENTO
1Pedro 64 ou 67 Betsaida da Galiléia
2Lino6879 Tuscia
3Anacleto ou Cleto8092 Roma
4Clemente9299 Roma

Os quatro primeiros supostos papas são Pedro, Lino, Cleto e Clemente. Esses quatro são uma  tradição fundamental para o sistema católico romano. Qualquer incerteza sobre algum desses quatro compromete a tradição como um todo. Mais que incerteza, existe um sério ceticismo sobre Lino, Cleto e Clemente, como mostra Richard P. McBrien, o reconhecido acadêmico católico da Universidade de Notre Dame. Em seu livro, Os Papas: os Pontífices de São Pedro a João Paulo II, McBrien declarou o seguinte:

“Apesar de a tradição católica, começando no final do segundo e começo do terceiro século, com relação a São Pedro como Bispo de Roma, e dessa forma, como o primeiro papa não existe nenhuma evidência de que Pedro tenha participado no estabelecimento da comunidade cristã em Roma (ao invés disso, as evidências apontam na direção contrária), ou que ele tenha servido como primeiro Bispo de Roma. Somente no pontificado de São Pio I, no meio do segundo século (aprox. 142-155), é que a igreja romana teve uma estrutura monoepiscopal de governo (um bispo como líder pastoral ou de uma diocese). Aqueles aos quais a tradição católica lista como sucessores imediatos de Pedro (Lino, Anacleto, Clemente, etc) não exerceram a função de bispos únicos de Roma. (As listas de sucessão foram passadas por Santo Irineu de Lion [f. aprox. 200] e pelo historiador Santo Hegesipo [f. aprox. 180], e foram confirmadas por Eusébio da Cesaréia [f. aprox. 339], frequentemente chamado de 'Pai da História da Igreja’). A comunidade romana parece, ao invés disso, ter tido uma forma de liderança pastoral corporativa ou de colegiado. Aqueles considerados dentre os primeiros papas, podem, portanto, muito bem ter sido simplesmente indivíduos que presidiram sobre concílios locais de anciãos ou presbíteros-bispos. Ou podem ter sidos os líderes pastorais mais proeminentes da comunidade. Em qualquer que seja o caso, os papas dos primeiros quatro séculos –  ou seja , até o papado de Leão I no meio do séclo V – funcionaram como uma autoridade relativamente limitada fora de Roma e seus arredores.”[4]

A declaração de Richard P. McBrien compromente absolutamente a premissa básica do Vaticano. De fato, é aparente nas cartas do Apóstolo Paulo aos Romanos que os pastores, isto é, bispos de Roma reverenciavam o Evangelho da salvação. Mesmo sob a severa perseguição dos imperadores de Roma esses pastores e suas congregações permaneceram fiéis.

A expansão da fé cristã durante os três primeiros séculos foi rápida e extensiva. Enquanto sob peseguição, os pastores, ou seja, os bispos de Roma, foram fiéis e zelosos em pregar os Evangelho da graça. A perseguição de cristãos terminou no ano 313 D.C, quando Imperador Constantino proclamou o Édito de Milão.

O Bispo de Roma foi o Primeiro Sucessor de César

Em 330 D.C., Imperador Constantino (o César) transferiu o trono do Império Romano Imperial de Roma para Constantinopla. Naquela época, ele havia decretado o Cristianismo como a religião do Império, na esperança de que por meio de sua aceitação, uma nova força unificadora pudesse ser infundida em seu império que já estava desmoronando. Assim, naqueles primeiros anos do quarto século, os bispos de Roma alegaram ser os sucessores de César, ou seja, os herdeiros legítimos dos Césares.

A cidade que tinha sido o assento do poder para o Império Romano, se tornou a cidade na qual o bispo de Roma exerceria sua autoridade. Gradualmente, outros bispos e monarcas nacionais o aceitaram como sucessor de César, e com o mesmo título que César tinha: “Pontifex Maximus”[5]

À esquerda está a moeda de César Augusto, 27 A.C., e à direita, a moeda do Papa Leão III. Ambas possuem as abreviações PONT MAX,  que significa Pontifex Maximus, e são um dos muitos exemplos dos papas se apropriando do título de César.[6]    Muito mais tarde, no começo no século V, o bispo de Roma alegou ser o sucessor de Pedro. Assim, Inocente I (401-417) tomou posse da idéia de que o bispo de Roma, como sucessor de Pedro, tinha o direito de exercer os poderes e prerrogativas de Pedro. Dessa forma, apenas depois de quatro séculos é que a alegação de serem sucessores de Pedro foi feita. De novo, mais tarde, esta foi formulada mais completamente nos ensinamentos do Bispo Leão I (440-461). O fato, no entanto, é que a Escritura Sagrada é absolutamente silenciosa sobre o Apóstolo Pedro ter ido a Roma. Suas visitas a Samaria, Lida, Jopa, Cesaréia e Antioquia foram registradas cuidadosamente, mas não existe nenhuma menção de ele ter ido a Roma, o que é essencial para estabelecer a posição católica romana.[7] Claramente, a pressuposição de que Pedro estava em Roma como seu primeiro bispo não passa de tradição. Demorou, literalmente, centenas de anos para que se acreditasse na tradição de que Pedro foi o primeiro bispo em Roma, e que teve sucessores em seu papel como tal.

A Fundação Histórica para a Supremacia do Bispo de Roma

O Imperador Justiniano I, mais que nenhum outro, foi quem estabeleceu a supremacia do bispo de Roma no século VI. Ele o fez de maneira formal e legal ao colocar questões religiosas sob o controle da lei civil. Leroy Edwin Froom resumiu o que aconteceu:

“Justiniano I (527-565) [foi o] maior de todos os governantes do Império romano do Oriente. [Seu] grande feito foi a regulamentação das questões eclesiásticas e teológicas, realização coroada pela Carta Decreto imperial que estabeleceu nas igrejas o bispo de Roma como o   cabeça de todas as santas igrejas’, lançando a fundação para a supremacia eclesiástica papal.”[8]

O decreto de Justiniano não criou o “Status do Bispo de Roma”, mas, ao invés disso, estabeleceu a fundação legal para a aquisição de poder do governo civil pelos bispos de Roma. Pouco depois do decreto de Justiniano, os bispo de Roma começaram a reinar como reis. Vitaliano, o  Bispo de roma de 657-672, foi o primero a ser endereçado pelo titulo de “Papa” quando foi chamado, em Latim, de “Pai Vitalianus”[9]; isto é, Papa Vitaiano. Levou algum tempo para o papa de Roma expandir o exercício de seu título dado pelo estado sobre os outros bispos da Europa. Por exemplo, mesmo no norte da Itália, no ao 800, Cláudio, o bispo de Torino, não reconhecia a autoridade do  bispo de Roma.  Aparte do trabalho de Justiniano para formalizar a autoridade do “bispo de Roma”, o Vaticano e sua própria hierarquia praticaram fraudes históricas evidentes, pela falsificação de documentos tais como o documento “Doações de Constantino”. Este documento pretendia ser um documento legal no qual o imperador Constantino teria concedido a Silvestre, Bispo de Roma (314-335) grande parte de suas  propriedades e investido a ele grande poder espiritual.[10] O propósito dessa fraude era o de criar uma autenticação documentária fundacional, embora completamente falsa, declarando o poder eclesiástico dos Papas durante a Idade Média.

Os Papas se Tornaram Fortes e Decadentes através do Poder Civil

Dos séculos IV a VIII,  muito do crescimento do poder papal foi adquirido através da trocas de favores com reis que faziam parte do que tinha sido o velho Império Romano. No século VIII, quando o papa precisou ser defendido contra os Sarracenos e os Lombardos, os reis franceses o fizeram e apresentaram o papa com o título de governante das cidades que haviam conquistado. Como recompensa, no ano 800, Papa Leão III notavelmente coroou Carlos Magno como imperador. Assim começou o Santo Império Romano, e, consequentemente, começou o tumulto sobre questões dos limites legais da jurisdição do papa de um lado, e do imperador, do outro. Essas questões foram resolvidas traumaticamente através do curso da história.[11] Em 1203, como o líder do estado religioso, Papa Inocêncio III começou a exigir, através de suas Cortes de Inquisição, a submição às doutrinas e tradições da Igreja Romana, e as executou através de lei civil.

Muitos dos 266 “Santo Pais” da Lista do Vaticano eram Homens Perversos e Ímpios

Honório reinou de 625 a 638. Ele foi condenado como herege pelo Sexto Concílio Ecumênico (680-681). Ele foi condenado como herege pelo Papa Leão II, bem como pelos subsequentes papas romanos.[12] Em 903, Papa Leão V reinou apenas por um mês, pois Cristóvão, um padre cardeal de São Damaso, o colocou na cadeia e declarou-se papa. Mas Cristóvão foi derrubado e posto na cadeia por Sérgio. Tanto Cristóvão como Leão foram assassinados na cadeia por ordem de Sérgio[13], que reinou como  Sérgio III de 904 a 911. Esse assassino imoral, Sérgio III, é o número 120 da lista de “Santo Padres” do Vaticano.  Papa João XII reinou de 955 a 963. “Eleito papa aos 18 anos, ele levou uma vida das mais imorais que qualquer outro papa da história, e morreu de derrame supostamente na cama de uma mulher casada.”[14]  Este notório papa é o número 131 na lista de “Santo Padres” do Vaticano. A dominadora família Crescenti desempenhou um papel importante na história da ascenção e queda de papas Romanos desde o meio do século X até o século XI. Assim, Conde  Theophylact of Tusculum, no que se tornou a família política Tusculum, começou também a controlar a ascenção e queda dos papas. Por isso, por dois séculos o status de ser papa era uma arena de confusão enquanto as duas famílias italianas, Crescenti e Tusculum, disputavam e brigavam pela posição como se fossem possessões pessoais.

O ano de 1703 foi um ano decisivo depois dos anos de imoralidade grosseira. A disciplina rigorosa se tornou a norma do Papado. Passando por cima da luxúria da carne, a luxúria da mente papal continuou a dominar tanto civil como eclesiasticamente. O Papa Gregório VII, também conhecido como Hidelbrando, era mais ambicioso que qualquer um que o precedera. Ele estava convencido de que o reino do papa era de fato o reino de Deus na terra e determinou submeter materialmente todo poder e autoridade, tanto espiritual como temporal, à “cadeira de Pedro”.  Foi Gregório VII quem concebeu o que se tornaria a vasta estrutura do Papado. Seu objetivo era o de ser o governante e juiz supremo de todos os líderes tanto da  Igreja como do Estado. A supremacia, a qual ele reinvidicava por direito divino, requeria o domínio sobre imperadores e reis. A supremacia material de tal noção não foi conquistada em um dia. No entanto, foi o astudo entendimento que Gregório VII tinha dessa noção,  sua grande ambição, juntamente com a tremenda riqueza que a Igreja Católica Romana possuia então, que fizeram sua implementação possível.

Estas encenações astutas começaram a frutificar ainda durante o reinado do prórprio Gregório VII (1073-1085). Os papas que se seguiram desenvolveram estruturas que ele havia estabelecido. Eles continuaram os projetos dele e se esforçaram, através de fraude, cruzadas, e interdições, para colocar o mundo sob o controle político papal. Por dois séculos, desde o período do reinado de Gregório VII, o papado aumentou seu poder e glória, sempre  pelo custo de milhares de vidas destruídas, muitos reis e príncipes depostos, juntamente com muitas cidades destruídas e inúmeras propriedades e fazendas completamente destruídas, tudo em nome da religião de Roma.

Os Papa Inocêncio III (1198-1216) e Bonifácio VIII (1294-1303) colocaram os toques finais no triunfo papal por poder temporal e espritual. Papa Inocêncio III proclamou uma cruzada beligerante contra os Albigenses e ofereceu o perdão de tods os pecados, para alcançar o Céu sem passar pelo purgatório, a todos aqueles que participassem dela.  Foi uma guerra perpetrada com crueldade inimaginável. Cidades e vilas inteiras foram indiscriminadamente destruídas, milhares foram queimados nas fogueiras, enquanto outros foram submetidos às mais terríveis torturas. A história desses atos horrendos de crueldade e assassinatos foram estabelecidos através de muitos relatos. Papa Bonifácio VIII era teimoso, ambicioso, inteligente, vão e inescrupuloso. Ele acreditava que o papa era literalmente o Vicário de Cristo na Terra, e que ele possuía poderes extraordinários. Ele é muito famoso por sua declaração em sua Bula Papal Unam Sanctam: “Além disso, nós declaramos, dizemos, definimos e proclamamos a toda criatura humana que eles, por necessidade de salvação, estão inteiramente sujeitos ao Pontífice Romano.”[15] Setenta e cinco papas, um após outro, desde o Papa Inocêncio III ao Papa Pio VII,  aprovaram tortura, assassinato, morte na fogueira, e a confiscação de propriedades nos terríveis anos da Inquisição.[16] Muitos daqueles torturados e massacrados eram verdadeiros cristãos bíblicos. A cama de tortura era uma das formas da tortura papal. Este mecanismo era operado com a vítima colocada numa grade horizontal com suas mãos e tornozelos amarrados a rolos dos dois lados opostos.

Os inquisidores papais interrogavam a vítima enquanto viravam os rolos, esticando o corpo da pessoa e causando tremenda dor.

Eles esticavam o corpo da vítima até que as articulações fossem separadas. O objetivo final era o de matar a vítima por choque ou lesões. Assim, se o cristão ainda se recusasse a se submeter à Igreja Católica Romana, ele seria queimado na fogueira.

Em tempos recentes, os Papas não são mais obviamente depravados, mas ainda são sinistramente depravados

Embora o Papado não tenha mais a força militar para impor sua vontade, de forma alguma renunciou o seu soberano controle sobre a mente e o corpo do homem, como a lei católica mostra. Para reintroduzir coersão com resultado, é, então, necessário primeiro promulgar leis absolutas dentro do sistema Católico Romano. Segundo, é necessário seduzir as autoridades civis de tal forma que eles se tornem, novamente, subservientes aos propósitos católicos. Uma vez que a Igreja Papal é também uma força civil, ela tem sido capaz de avançar seu status através de acordos diplomáticos chamados “Concordatas”.[17] Antes de 1989, a Santa Sé assinou acordos internacionais principalmente com países europeus e latino americanos. O controle do Vaticano pode ser observado muito claramente naquelas nações onde concordatas foram estabelecidas há muito tempo, como por exemplo, na Alemanha sob a concordata vigente estabelecida entre Pio XII e Hitler. O desejo do Vaticano de manter relações civis com outras nações é maior agora que nunca. De 1950 a 1999, foram assinadas 128 concordatas entre Roma e vários Estads. No curso de nove anos, 43 concordatas foram assinadas entre a Santa Sé e outras nações. Até mesmo nações do Oriente Médio, da Ásia e da África estão entrando em acordo judicial com Roma. Além disso, a Igreja Católica Romana tem muita influência em leis nacionais e internacionais, especialmente em nações onde possui núncios papais como embaixadores. No momento, ela mantém tais relações diplomáticas com  179 países a nível de embaixada. O poder político civil é subordinado ao controle espiritual da Igreja Católica Romana, e é o instrumento necessário que cada papa usa para alcançar suas aspirações e objetivos. Assim, enquanto a perversidade dos papas não seja tão aparente, pode ser observada sinistramente em seu poder civil legal.

Conclusão

Ao contemplar o amor do Pai através do título íntimo de “Pai”, dá ao cristão verdadeiro um sentimento profundo de ser amado pessoalmente como filho de Deus. Em contraste total, a lei oficial da IgrejaCatólica Romana fala da necessidade de se submeter as faculdades mais elevadas da mente e da vontade, não ao Pai Celestial, mas ao chamado  Santo Padre em Roma. Assim, as leis oficiais da Igreja Católica Romana declaram que: “Ainda que não se tenha que prestar assentimento de fé, deve contudo prestar-se obséquio religioso da inteligência e da vontade àquela doutrina que quer o Sumo Pontífice quer o Colégio dos Bispos enunciam…”[18] O Senhor Jesus Cristo comanda: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.”[19]  Não se pode servir a dois soberanos,  pois o comando do Senhor contradiz aquele do Pontífce.  Não se pode ser imparcial entre dois mestres que são incompatíveis e demandam total lealdade. Deve-se então decidir  quem é verdadeiramente o seu Senhor!  Como vimos, o Senhor Jesus ordenou: “E a ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus.”[20]  Assim, o Pai no Céu é digno de adoração, e o cristão verdadeiro usará  somente para Deus as palavras “o Santo Pai”.  Contudo, a Igreja de Roma ensina que o papa é chamado “Santo Padre/Pai””. Ore para que o Senhor Deus seja misericordioso e retire a cegueira espiritual que amarra católicos a um sistema que coloca o Papa no lugar do Senhor Jesus Cristo! Não há tempo para presumir a graça de Deus, mas  ao invés disso, devemos orar urgentemente até que vejamos os frutos de nossas orações. Os Apóstolos Pedro e João nos dizem que: “ sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais,  mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo”. “E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.“  [21]A Bíblia claramente declara que a salvação é obra de Cristo, e somente dEle: “sendo Ele o resplendor da Sua glória e a expressa imagem do Seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder, havendo Ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas” .[22]  A Glória do Senhor, o Evangelho, e Suas promessas estão em risco. “Pelo que, recebendo nós um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e temor; pois o nosso Deus é um fogo consumidor.”[23] ¨


O autor autoriza a cópia desse artigo desde que seja feita em sua totalidade, sem alterações. É também autorizada a publicação desse artigo em sua totalidade em web sites na Internet. https://pt.bereanbeacon.org/


[1] Zenit, a agência católica de notícias, normalmente se refere ao Papa como “Santo Padre” (Santo Pai). De fato, para a maioria dos católicos, o termo “Santo Pai” geralmente significa Papa

[2].João 17:11 O Senhor Jesus usa o termo “Santo Pai”exclusivamente ao falar com Seu Pai.

[3] Web site do Vaticano: http://w2.vatican.va/content/vatican/en/holy-father.html  2/11/2015

[4] Richard P. McBrien, Os Papas: Os Pontífices de São Pedro a João Paulo II ( Harper, 2000) Capítulo 1, pg 25

[5] Imperadores romanos mantinham o título de Pontifex Maximus, o que significa que eles eram os mais altos pontifex ou padres na Roma antiga.

[6] www.badnewsaboutchristianity.com/ad0_emperors.htm  1/26/2015

[7] O Espírito Santo com certeza não teria ignorado um evento tão signifcante e essencial. Em sua epístola aos Romanos, o Apóstolo Paulo saúda várias pessoas na Igreja de Roma, mas não faz nenhuma menção a Pedro. O mesmo Apóstolo Paulo, estando em Roma durante o reinado do imperador Nero, nunca mencionou Pedro em nenhuma de suas epístolas escritas de lá para várias igrejas e para Timóteo, embora mencione várias outras pessoas que estiveram com ele naquela cidade.

[8] Leroy Edwin Froom, O Desenvolvimento Histórico da Interpretação Profética (The Historical Development of Prophetic Interpretation) (Review and Herald Publishing Assn., 1950) Vol.  I, pgs. 507-508

[9] http://www.answers.com/topic/Pope-vitalian

[10] A copy of the pretended original document is in Wylie’s History of Protestantism Vol. I, Book First, Ch. 3, p.11

[11] Philip Schaff, História  da Igreja Cristã (Hendrickson, 1885) Vol.  4, pg. 250-253

[12] William Webster, The A Igreja de Roma no Bar da História  (The Church of Rome at the Bar of History) pg. 63-71.  Peter DeRosa, Vicários de Cristo: O Lado Negro do Papado (Crown Publishers, 1988) pg. 208-209. Veja também o teólogo católico Hans Kung,  A Igreja Católica: uma Curta História  pg. 60. 

[13] McBrien, pg. 150-151

[14] Mc Brien, pg. 435, 157-159; veja também DeRosa, pg. 211-215

[15] Henry Denzinger, As Fontes do Dogma Católico (St. Louis, MO: B. Herder Book Co., 1957), número 469.

[16] Detalhes documentados sobre a tortura e as mortes na fogueira durante a Inquisição estão no vídeo chamado “Inquisição”, no site: https://www.youtube.com/watch?v=Rx8PdvOELvY   . Leia também o artigo chamado“The Systematic Murder of Believers:  The Untold History of the Inquisition” (O Assassinato Sistemático de Crentes: A História não Contada da Inquisição) no site  http://temp.bereanbeacon.org

[17] A Concordata é um contrato internacional que obriga legalmente a nação envolvida e o Vaticano. A concordata também estabelece direitos tais como o da definição de doutrina, educação de católicos romanos sobre os princípios e práticas de sua fé, uma educação que toca toda área de suas vidas, incluindo o seu entendimento de economia (a qual é socialista); a negociação de leis referentes a propriedades da Igreja. Tais questões legais são concordadas em uma lei civil entre o Vaticao e a outra nação.

[18] O Código de Direito Canônico  Cânon 752

[19] Mateus 22:37

[20] Mateus 23:9

[21] I Pedro 1:18-19, I João 2:2

[22] I Pedro 1:18-19, I João 2:2

[23] Hebreus 12:28, 29

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